e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
Autor: Paulo Leminski
Poema selecionado para o Sarau de Letras em homenagem aos formandos 2012 (UNICSUL).
Aluno: Wanderson Alves de Jesus
Nenhum comentário:
Postar um comentário