terça-feira, 25 de dezembro de 2012

SANGUE

Sangue vertical,
Carne e espinho
Pedras a caminho.
Doença visceral.

Sangue em minha alma
Virei o sódio
Toquei o ódio,
Com minha palma.

Pegada vermelha,
No chão branco,
Quebrada a telha

O fúnebre canto,
Que zumbe na orelha
Matei o santo!

Autora: Karla Purcino (estudante de Letras, apaixonada por literatura e poesia)

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