quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Soneto do Ciúme

Com todo seu ciúme estarei em pânico
Penso em você como o espinho que me arranha
O que me encantava se tornou motivo de insônia
O que antes era até engraçado se tornou satânico.

 
Quero você longe em todos os momentos
Cansei de ouvir você me acusar de babar pela vizinha
Aquela que nunca me deu sequer uma chancezinha
Ao meu pesar e o seu contentamento

 
Sendo assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe na solidão terei uma noite de sono
Escondido em uma cova escura e bem profunda

 
Um dia possa esquecer esse pesadelo (que tive):
Que você não seja imortal, posto que é louca.
E que não se chame esperança, pois esta é a última que morre!

o nosso de cada dia nos daí hoje
Autor : Sérgio Queiroz
 

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